quinta-feira, 21 de maio de 2009

A paz e a guerra


"Há ideologias que pressupõem que seja o homem um ser naturalmente inclinado à guerra, essencialmente agressivo. São idéias fundamentais na teoria da evolução, nos conceitos de luta pela existência, em que o mais forte ocupa as altas posições econômicas e políticas.
No entanto, estas concepções são completamente contrárias à tendência evolucionária humana, que retrocede não só até a evolução em nível animal, mas também ao mais baixo nível de luta animal. Nem mesmo os carnívoros se alimentam uns dos outros, como o homem competitivo devora os rivais. Nenhum futuro evolucionário espera o homem que segue este caminho. A luta competitiva não deixará sobrevivente. Mesmo que se limite a uma guerra econômica, só pode acabar em contenda social, em crise de desemprego, em apuros financeiros e num fracasso quanto à utilização dos recursos do mundo da maneira mais completa e eficiente. Fora de atitude mútua de colaboração social e da produção voltada e planejada para o consumo, não há solução para tais dificuldades. Enquanto se mantiverem as condições atuais, o homem sentir-se-à agressivo, e estará preparado para assegurar seu próprio bem-estar às custas do próximo.
Esta, contudo, não é a natureza do homem, e sim a natureza do homem em nível sub-humano. Se o colocarmos em condições de trabalho realmente humanas, tendo em vista o bem comum, sua natureza tornar-se-a mais humana, mais cooperativa, e seu futuro estará assegurado. "Se fracassarmos neste propósito, seu futuro será a guerra e à destruição."
(John Lewis – O Homem e a Evolução)

2 comentários:

  1. É, infelizmente, segundo a teoria da evolução, o homem é naturalmente agressivo e deve competir para viver.

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  2. Na introdução, podemos observar o que citei anteriormente e além disso, desta competição, sairá vencedor o mais forte e mais importante.
    No desenvolvimento, mostra que na luta competitiva o homem retrocede ao mais baixo nível animal; a competição entre os homens acabará por destruir a civilização e as possibilidades de progresso e a única solução é a colaboração social e produção voltada e planejada para o consumo.
    Conclui dizendo que o futuro do homem assegurado: condições realmente humanas de trabalho. Se perdurar a atual situação, o homem destruir-se -á.

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